Nos últimos anos, a preocupação com os efeitos da luz azul tem crescido significativamente, especialmente devido ao uso intensivo de dispositivos eletrónicos como os telemóveis, computadores e televisões. Além de causar impactos visuais e perturbações no sono, a luz azul pode também ter consequências negativas para a nossa pele. Quer saber mais sobre os seus efeitos? E como proteger a nossa pele de forma eficaz? Vamos lá!
O que é a luz azul?
Aluz azulfaz parte do espetro visível e pode variar tipicamente entre 420 nm e 490 nm. É a faixa com maior energia dentro do espetro de luz visível e, por isso, é também chamada de Luz Visível de Alta Energia (HEV). A principal fonte é o sol, mas os ecrãs digitais, como os de telemóveis, computadores e televisões, assim como as luzes artificiais, como lâmpadas LED e fluorescentes compactas, também a emitem. Deste modo, a exposição à luz azul torna-se inevitável.
Quais os seus efeitos no nosso corpo?
A luz azul pode ser tanto benéfica como prejudicial, dependendo do comprimento de onda e da intensidade da exposição.
Por um lado, é essencial para regular o ciclo circadiano, melhorando o estado de alerta e o humor durante o dia, e sendo inclusive utilizada para fins terapêuticos. No entanto, a exposição excessiva, especialmente durante a noite, pode interferir no sono e causar cansaço visual. Para além destes efeitos, a luz azul também pode afetar a nossa pele. Com a capacidade de penetrar mais profundamente do que os raios UV, a luz azul pode contribuir para o fotoenvelhecimento, stress oxidativo e hiperpigmentação. Basicamente, pode ser responsável pelo surgimento de linhas finas, rugas, envelhecimento precoce e manchas na pele, como melasma.
Assim, é importante não subestimar os seus efeitos e tomar medidas preventivas para proteger a nossa saúde.
Como nos podemos proteger?
O melhor tratamento é a prevenção.
A abordagem mais simples é a diminuição da exposição, reduzindo por exemplo o tempo de ecrã e fazendo pausas frequentes. Como alternativa, já existem filtros e proteções de ecrã para os dispositivos eletrónicos que podem bloquear ou pelo menos reduzir a intensidade dessa luz. Além disso, o uso do “modo noturno” também pode ajudar a reduzir a sua emissão e, assim, minimizar os seus efeitos negativos.
Os antioxidantes também devem ser considerados. Seja através de uma dieta rica em antioxidantes ou pelo uso de produtos cosméticos, esses ingredientes ativos podem ajudar a prevenir os danos causados pela luz azul à nossa pele.
Por último, mas não menos importante, o protetor solar.
É relevante relembrar que o protetor solar não deve ser usado exclusivamente na praia ou na piscina, mas sim, como parte da rotina diária. A luz azul também é emitida pelo sol, portanto, usar protetor solar diariamente pode ajudar a proteger a pele. Opte por um protetor solar de amplo espetro que proteja não só contra os raios UVA/UVB, como também da luz azul.